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Sobrevivendo a um acidente de avião: onde sentar para aumentar suas chances

Recentemente, alguns acidentes aéreos trouxeram à tona a discussão sobre segurança no transporte aéreo

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Recentemente, alguns acidentes aéreos trouxeram à tona a discussão sobre segurança no transporte aéreo. Ao analisar as imagens de duas trágicas ocorrências que aconteceram nas últimas semanas, surge a pergunta: como a localização no avião pode influenciar as chances de sobrevivência?

Muitos viajantes frequentes acreditam que sentar na parte traseira do avião é uma opção mais segura em comparação à frente. Essa ideia foi reforçada pelos episódios recentes com os voos da Azerbaijan Airlines 8243 e Jeju Air 2216, em que os sobreviventes estavam localizados na cauda das aeronaves. Todos os 29 passageiros que sobreviveram ao acidente da linha aérea do Azerbaijão estavam posicionados na parte de trás, enquanto o avião se partiu. No caso do voo coreano, as únicas sobreviventes foram duas comissárias de bordo que estavam em seus assentos na parte final do avião.

Entretanto, quão pertinente esse entendimento é em 2024? Embora exista pesquisa que analisa todos os acidentes aéreos nos Estados Unidos de 1985 a 2000, revelando uma variação nas taxas de mortalidade dependendo do assento, especialistas em segurança aérea alertam que cada acidente é único. Hossan Shahidi, presidente da Fundação para a Segurança do Voo, afirma que não há evidências concretas de que a localização no avião afete diretamente as chances de sobrevivência.

O que realmente faz uma diferença significativa é a rapidez na evacuação. O professor Galea, especialista em engenharia de segurança em incêndios, enfatiza que a maioria dos acidentes aéreos pode ser sobrevivida. Ele estima que as chances de sobrevivência fogem a 90%, se os passageiros conseguirem deixar a aeronave rapidamente. Para que um avião seja certificado, ele deve demonstrar a capacidade de evacuação em até 90 segundos, mas na prática, as condições podem ser bastante desafiadoras.

Segundo Galea, os assentos localizados a cinco filas de distância das saídas de emergência oferecem as melhores possibilidades de uma fuga rápida. Assentos no corredor também são considerados mais seguros do que os do meio ou da janela, pois facilitam a saída do avião. Estar próximo às saídas pode aumentar consideravelmente as chances de sobrevivência.

Entretanto, é crucial lembrar que em situações de emergência, cada segundo conta. Durante o briefing antes do voo, preste atenção e memorize como utilizar os cintos de segurança e as saídas de emergência corretamente. Em um momento crítico, muitos passageiros enfrentam dificuldades para desatarraxar seus cintos, tornando a prontidão e o foco ainda mais essenciais.

De acordo com especialistas, deixar todos os pertences para trás no avião é uma prioridade máxima ao tentar escapar do perigo. Portanto, se durante o seu voo a evacuação não for possível, pense em considerar outras opções de voos. A segurança muitas vezes está relacionada à reputação das companhias aéreas, então, prefira aquelas com um bom histórico de segurança.

Todos os voos trazem um certo nível de risco, mas com conhecimento e preparo, é possível aumentar suas chances de sobrevivência. Lembre-se: cada segundo é precioso, e agir com profissionalismo e estar preparado será sempre seu melhor aliado em situações de emergência.

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