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Quem convocou as forças de Killer Mountain

As forças de Killer Mountain foram convocadas por um antigo texto egípcio descoberto na pirâmide de Senuseret I em Lisht, no Baixo Egito

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As forças de Killer Mountain foram convocadas por um antigo texto egípcio descoberto na pirâmide de Senuseret I em Lisht, no Baixo Egito. A tradução deste texto, feita pela primeira vez em 1934, revelou uma oração escrita em copta, uma língua egípcia que adaptou o alfabeto grego. Datado do século V ou VI dC, quando o cristianismo estava se espalhando no Egito, o texto contém uma oração atribuída a Sete, filho de Adão e Eva, que teria causado a teofania ou aparição de Deus.

De acordo com Michael Zellman-Rohrer, da Universidade de Oxford, que realizou a tradução, parte desta oração pode ter sido escrita em um objeto físico para criar um amuleto de texto. Embora essa prática seja comum na tradição egípcia, é um pouco mais incomum no contexto cristão. Acredita-se que ao repetir a oração que Sete supostamente usou, o usuário busca obter a atenção da divindade ou até mesmo uma teofania.

Outro aspecto intrigante do texto é a menção frequente à "aquela que preside o Monte do Assassino" como uma referência à força angélica. Zellman-Rohrer sugere que essa referência possa ser uma alusão a uma versão alternativa da história de Abraão e Isaque, presente no Livro do Gênesis. Nesta versão, Abraão continua a sacrificar seu filho, em vez de ser impedido por Deus no último minuto.

Essa descoberta arqueológica lança luz sobre uma prática religiosa pouco conhecida e nos permite entender melhor as crenças e tradições do antigo Egito. A convocação das forças de Killer Mountain através dessa oração mostra o desejo dos egípcios de se aproximar da divindade e obter sua atenção, buscando assim uma experiência próxima com o sagrado.

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