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Os headhunters não pouparam mulheres nem crianças: uma descoberta terrível em Honghe
A macabra descoberta dos arqueólogos no local conhecido como Honghe, no nordeste da China, revelou um ataque brutal à caça de cabeças que ocorreu há cerca de 4

A macabra descoberta dos arqueólogos no local conhecido como Honghe, no nordeste da China, revelou um ataque brutal à caça de cabeças que ocorreu há cerca de 4.000 anos. A equipe de arqueólogos do Instituto de Relíquias Culturais e Arqueologia de Heilongjiang encontrou um total de 68 esqueletos, sendo que 41 deles estavam sem a cabeça. As vítimas sem cabeça eram todas mulheres ou adolescentes.
Qian Wang, antropólogo da Faculdade de Odontologia A&M do Texas e líder da equipe responsável pela análise dos restos mortais, acredita que as 32 vítimas encontradas dentro de duas casas foram mortas em um ataque extremamente brutal. A decapitação não é algo incomum nessa área, pois em outros locais da região foram encontrados esqueletos decapitados datando do mesmo período. No entanto, Honghe é o local com o maior número de vítimas decapitadas já registrado.
A equipe também encontrou quatro crânios pertencentes a homens adultos dentro de uma tumba, sugerindo que eles foram levados como troféus pelos aldeões durante suas próprias expedições de caça de cabeças. De acordo com Wang, a aldeia provavelmente era alvo frequente de caçadores de recompensas rivais, o que culminou no ataque final. Acredita-se que esse ataque ocorreu enquanto os homens adultos da aldeia estavam ausentes, seja em expedições de caça ou em conflitos. "Quando os guerreiros voltassem, seria muito destrutivo", afirma Wang. "Provavelmente, eles decidiram enterrar os corpos e abandonar completamente o assentamento". A descoberta fornece um raro vislumbre da brutalidade e violência enfrentada pelos antigos aldeões da região nessa época.