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O Mistério do Colar de Ouro de Tutancâmon
Após a descoberta da tumba de Tutancâmon pelo arqueólogo Howard Carter, um magnífico colar de ouro foi encontrado no peito do jovem faraó

Após a descoberta da tumba de Tutancâmon pelo arqueólogo Howard Carter, um magnífico colar de ouro foi encontrado no peito do jovem faraó. No entanto, ao ser radiografado anos mais tarde, o colar havia desaparecido e a múmia estava danificada. O egiptólogo Marc Gabold tem se dedicado nos últimos anos a investigar o paradeiro do colar e descobrir se Carter teria roubado alguma parte dele.
Diferentemente de outros arqueólogos, Carter não tinha autorização para levar artefatos de volta para seu país. Tudo o que encontrava deveria permanecer no Cairo ou ser exibido em museus. Após a morte de Carter, sua sobrinha Phyllis Walker ficou responsável pelo seu patrimônio. Em 1946, ela doou alguns itens ao rei egípcio Farouk, que posteriormente os doou ao Museu do Cairo.
Em 2015, Gabold encontrou um colar de ouro à venda em um leilão em Londres que acredita ser parte do colar de Tutancâmon. Após um ano de pesquisa, ele concluiu que as contas de ouro faziam parte do colar original, mas foram reutilizadas para criar uma peça em sua totalidade falsa. Gabold também identificou outros artefatos da tumba de Tutancâmon, como dois falcões de ouro e faiança no Museu Nelson-Atkins, que acredita terem vindo do colar original.
Além disso, Gabold descobriu outros artefatos provenientes da tumba de Tutancâmon que estão em posse de museus. Um colar de ouro e vidro azul está no Museu Britânico, enquanto outro colar feito de contas de um cocar comprado da Spink está no Museu de Arte de St. Louis. O egiptólogo acredita que ainda existem mais artefatos espalhados pelo mundo, uma vez que em 2010 o Museu Metropolitano de Arte devolveu 19 itens ao Egito que foram confirmados como parte do tesouro de Tutancâmon.