Maldivas proíbe entrada de israelenses devido à guerra em curso em Gaza

As Maldivas, conhecidas por suas belas praias e resorts de luxo, anunciaram no domingo que irão proibir os cidadãos israelenses de entrar no país devido à guerra em curso entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza.

O presidente das Maldivas, Dr. Mohamed Muizzou, decidiu impor a proibição seguindo a recomendação do gabinete presidencial. Serão feitas alterações nas leis do país e um subcomitê de gabinete será criado para supervisionar a implementação da medida.

Em resposta a essa proibição, o Ministério das Relações Exteriores de Israel aconselhou os israelenses a evitarem viajar para as Maldivas. Caso se encontrem no país, são aconselhados a considerar a possibilidade de sair, pois tornará difícil a assistência consular por parte de Israel.

Além disso, o presidente das Maldivas decidiu nomear um enviado especial para avaliar as necessidades dos palestinos e organizar uma arrecadação de fundos em parceria com a UNRWA, com o objetivo de ajudar os cidadãos palestinos afetados pelo conflito.

O presidente também planeja realizar uma manifestação nacional com o lema "Os maldivianos são solidários com a Palestina". Essa manifestação tem como objetivo demonstrar o apoio do país à Palestina e pedir um fim imediato à violência.

Essa decisão das Maldivas vem logo após o presidente condenar um ataque aéreo israelense a um campo de deslocados em Rafah, que resultou na morte de dezenas de palestinos e deixou centenas de feridos.

O presidente manifestou em seu Twitter a necessidade de um cessar-fogo imediato, fim da violência e garantia de acesso irrestrito à assistência humanitária. Essa posição fortalece o compromisso das Maldivas em apoiar o povo palestino nesse momento difícil.