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Excesso de peso e altos níveis de estresse podem causar esse câncer mortal

Estudo revela que obesidade e estresse aumentam risco de câncer pancreático, implicando na necessidade de um melhor entendimento e prevenção.

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Um estudo recente revela que a obesidade e o estresse podem aumentar consideravelmente o risco de desenvolver um dos tipos mais agressivos de câncer. Pesquisadores da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) identificaram que neurotransmissores associados ao estresse e hormônios ligados à obesidade ativam o CREB (proteína que liga o AMP cíclico), favorecendo o crescimento das células cancerígenas no pâncreas.

Durante o experimento, camundongos alimentados com dietas ricas em gordura apresentaram uma maior incidência de lesões precoces relacionadas ao câncer. Quando os níveis de estresse aumentaram devido ao isolamento social, essas lesões se tornaram ainda mais frequentes.

A propensão para o câncer relacionada ao estresse foi mais acentuada nas fêmeas dos roedores. Os pesquisadores sugerem investigar medicamentos existentes que possam reduzir o risco de câncer associado à obesidade e ao estresse. Como mencionado em um comunicado à imprensa: "Como os β-adrenorrecetores desempenham um papel fundamental no crescimento do câncer relacionado ao estresse, os beta-bloqueadores podem ser reconsiderados para mitigar esses efeitos".

O câncer pancreático é considerado um dos mais letais nos Estados Unidos, apresentando uma taxa de sobrevida em cinco anos de apenas 13%. Dr. Robert Den, oncologista especializado em radiação, observa que esse câncer é geralmente diagnosticado em estágios avançados, complicando o tratamento.

Esse estudo enfatiza a conexão entre mente e corpo no desenvolvimento do câncer. Dr. Den complementa: "Os caminhos dependentes do estresse podem agravar a progressão da doença, e sabemos que a obesidade está relacionada a certos tipos de câncer".

Outro ponto destacado é a importância de manter a saúde cardiovascular e bem-estar geral através de uma dieta equilibrada e moderação na alimentação. A atividade física é crucial no combate à obesidade e ao estresse, acrescentou o médico.

A meditação pode também ter um papel significativo na redução do risco de câncer, incentivando atividades ao ar livre que beneficiam tanto o bem-estar mental quanto físico.

Sobre o tratamento do câncer pancreático, Dr. Den menciona que houve avanços nas terapias químicas e cirúrgicas, mas "ainda não houve um grande avanço".

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